logo do site

A constatação é do jornalista Luiz Fernando Cardoso. De acordo com publicação em seu blog Café com Jornalista, a redução dos subsídios aprovada na sessão desta quinta-feira custará 15,35% a mais para os cofres públicos se comparado à proposta elaborada pela Comissão de Finanças e Orçamento (CFO) da Câmara. Isso deverá ocorrer porque o projeto aprovado não reduz os “supersalários” de prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.

vereador humberto henrique

Em novembro do ano passado os vereadores da base governista aprovaram “supersalários” para prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores que vão assumir mandato em 2013. Os valores foram fixados em R$ 25 mil para prefeito e R$ 12 mil para secretários municipais, vice-prefeito e vereadores. Apenas Humberto Henrique (PT), Mario Verri (PT) e Dr. Manoel Sobrinho (PC do B) votaram contra. Marly Martin (PPL), que estava ausente, também declarou voto contrário.

Em março deste ano, com a mudança da composição da CFO, os vereadores Humberto Henrique, Carlos Saboia (PMN) e Belino Bravin (PP) apresentaram dois projetos, elaborados com base no índice de reposição concedido aos servidores públicos, reduzindo de R$ 25 mil para R$ 19 mil o salário do prefeito, de R$ 12 mil para 9,5 mil o de vice e de secretários e de R$ 12 mil para R$ 8 mil a remuneração dos vereadores. Colocadas em votação, os vereadores da base governista rejeitaram todas as propostas.

Com a proposta aprovada esta semana, a redução será apenas no salário dos vereadores, que cairá para R$ 6,9 mil, ante os R$ 12 mil fixados pelos governistas no ano passado. “Se a proposta da CFO tivesse sido aprovada, o gasto dos subsídios, a partir de 2013, seria de R$ 405 mil por mês, o que totalizará R$ 5.145.000 em 2013. A conta leva em consideração a proposta de R$ 9,5 mil mensais para cada um dos 27 secretários municipais”, explica Cardoso.

Este cenário vai gerar um gasto mensal com parlamentares, secretários, prefeito e vice de R$ 464,5 mil por mês e R$ 5.935.000 por ano. O resultado é que o contribuinte pagará por ano R$ 790 mil a mais do que o projeto da CFO, que se pautou em reunião pública que contou com a participação de 18 entidades.

No comparativo realizado pelo jornalista não foi computado o adicional de 50% do presidente da Câmara nem considerados os futuros rendimentos de escalões abaixo do secretariado municipal. Ele lembra que o teto para os secretários terá efeito cascata. Diretores e gerentes, por exemplo, também devem ganhar mais a partir do ano que vem.


Visite o Café com Jornalista, o blog do jornalista Luiz Fernando Cardoso

Gelinton Batista / Assessoria de Imprensa




Facebook Youtube Flickr Twitter SoundCloud





ONLINE

Temos 207 visitantes e Nenhum membro online